MINISTÉRIO RENASEM SALVADOR BAHIA - RCC

Sejam Bem-Vindos! "Fazemos parte do Ministério de Seminaristas que comungam do carisma da RCC e juntos nos unimos através do retiro RENASEM para orarmos, reavivarmos a nossa fé, vocação e vivermos este carisma - Em particular, somos do Estado da Bahia e desejamos chegar ao coração das Dioceses do país com a nossa fraternidade e oração vivendo intensamente o processo formativo em nossos seminários".

quarta-feira, dezembro 13, 2006

RENASEM NACIONAL 2007



Chegou o grande dia!

Irmãos e Amigos do Ministério Renasem, chegou, finalmente, o grande dia, esperado por todos: o maior retiro do ano, do Ministério, é o Retiro Nacional de Seminaristas, que acontece na Arquidiocese de Niterói-RJ, na cidade de Rio Bonito.

Para este retiro, já temos as presenças confirmadas de Pe. Paulo Ricardo, reitor do seminário de Cuiabá, Dom Allano Pena, Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom Roberto, Abade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom Alberto Taveira, Arcebispo Metropolitano de palmas e muitos outros padres e seminaristas de diversas dioceses do país.

Qualquer dúvida entre em contato com Filipe Pires, coordenador Nacional do Ministério Renasem - filipelpires@uol.com.br

Venha, sua presença é insubistituível! Faltam, ainda, dois dias!

Natal do Senhor Jesus



No Natal, Deus nasce no seio da Humanidade!

Dia 25 de dezembro é a festa do "Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a terra". Com estas palavras a Igreja anuncia o grande dia, que é o aparecimento na terra do Filho de Deus feito homem. O Evangelho de São Lucas conta o Nascimento de Nosso Senhor, como segue: "Aconteceu naqueles dias que saiu um edito de César Augusto, para que fosse alistado todo o mundo. Este primeiro alistamento foi feito por Cirino, governador da Síria. E iam todos se alistar, cada um na sua cidade natal. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, para se alistar com sua esposa Maria, que estava grávida. Aconteceu , porém, que estando ali, se completaram os dias em que devia dar à luz. E deu à luz o Filho primogênito e envolveu-o em paninhos e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. E naquela mesma região estavam uns pastores, vendo alternadamente e guardando, nas vigílias da noite, o rebanho.

E eis que se lhes apresentou um Anjo do Senhor e a claridade de Deus cercou-os de resplendor, e tiveram grande temor. O Anjo, porém , disse-lhes: "Não temais; porque eis que vos anuncio um grande gozo, e que o será para todo o povo. É que hoje vos nasceu na cidade de Davi o Salvador, que é o Cristo Senhor. E este é o Sinal para vós: Achareis um menino envolto em paninhos e posto numa manjedoura. E subitamente apareceu o Anjo com uma multidão da milícia celeste, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade". E aconteceu que depois que os Anjos se retiraram para o céu, os pastores falavam entre si, dizendo: "Passemos até Belém e vejamos que é isto que sucedeu, que é que o Senhor nos mostrou. E vieram a toda pressa e acharam Maria e José e o Menino posto na manjedoura. E vendo isto, conheceram a verdade do que se lhes havia dito acerca deste Menino. E todos que os ouviram falar, se admiraram do que lhes haviam referido os pastores".

O Nascimento de Nosso Senhor está cheio de mistérios. Considera em primeiro lugar, porque o Filho Unigênito de Deus quis vir ao mundo em tanta pobreza, em lugar tão desprezível, na estação de inverno, nas trevas da noite e longe da sociedade. Porque não quis celebrar seu aparecimento na capital, em Jerusalém, em um dos muitos palácios que lá havia, rodeado de todo conforto? São Bernardo diz:

"Não penseis que tudo isto tivesse acontecido por acaso. A criança não escolhe a hora e o dia do nascimento, porque para escolher lhe falta liberdade e uso da razão. Com Jesus Cristo não se dá isto. Ele, Deus feito homem, podendo determinar tempo e Lugar, escolheu justamente o que era agradável à natureza humana e à Santíssima Virgem. Porque procedeu assim? Os Santos Padres respondem: Primeiro: para nos mostrar mais claramente seu grande amor e incitar-nos a amá-lo também. Se Cristo tivesse vindo numa estação mais agradável; se tivesse escolhido a magnificência e comodidade de um palácio, sem dúvida haveríamos de reconhecer-lhe o amor para conosco que agora mais ainda realça, vendo-o nascer em pobreza, numa gélida noite e numa estrebaria. Segundo: Cristo o Senhor, já desde o nascimento quis mostrar-nos o caminho para o céu e ensinar-nos pelo exemplo o que mais tarde nos disse pela palavra. Não só o Menino Jesus como também a gruta, o presépio, os paninhos nos dizem que o caminho do céu é áspero e íngreme, e não há outro para nós, se nos queremos aproveitar para o aparecimento de Nosso Senhor. A concupiscência da carne e dos olhos, a soberba da vida são as raízes de todos os pecadores e as causadoras da desgraça dos homens.

A pobreza do Menino Jesus ensina-nos a necessidade da humildade, da cruz e do sofrimento, como meios de combater os vícios, de desapegar-nos do mundo, e servir a Deus com toda a pureza. Tudo isto nos mostra e exemplo de Cristo no presépio. Dizem os Santos Padres, que o presépio de Belém é o púlpito, a tribuna do Deus Menino.

Os ensinamentos de Nosso Senhor devem ser por nós imitados, quer nos tenham sido transmitidos por palavras, quer pelo exemplo. Do pobre nascimento de Cristo devemos aprender duas coisas: Primeiro, amemos o Menino de Belém. E segundo, tornemo-nos semelhantes ao Menino de Belém!"

Demos ao menino Jesus o nosso mais sincero e ardente amor, e imitemo-lo nas virtudes da pobreza e da humildade. Ao Menino Jesus é aplicável a palavra que mais tarde o Divino Mestre, quando pôs um menino no meio dos Apóstolos disse: "Se não vos converterdes e não vos tornardes semelhantes às crianças, não entrareis no reino dos céus".

Eis o que o Menino Jesus nos ensina ao nascer: desprezar os bens do mundo, para alcançar os bens eternos.

Reflexões:

Foi a obediência ao Pai Eterno que fez Jesus Cristo descer do céu e nascer em condições tão humildes. Deitado no presépio, o Menino Jesus já podia dizer: "Eu faço sempre o que a meu Pai agrada" ( Jo 8,29). Como mais tarde foi obediente até à cruz, obediente também foi até à gruta de Belém. Obedece tu também a Deus, observa-lhe os mandamentos e procura fazer sempre o que lhe agrada. Por amor de ti o Salvador sofreu indigência, frio, desprezo; e tudo isto com a maior paciência. Se te vierem sofrimentos e tribulações, não te perturbes e lembra-te de Jesus.

"Jesus, que já sofrestes por mim, quando neste mundo entrastes, eu quero sofrer por vosso amor. Se é este o caminho para o céu, como no-lo mostrastes, e desde criança nele andastes, nele eu vos quero seguir".

Fonte:www.paginaoriente.com/santos/natal2512.htm

Ministério Cristo Sacerdote

Dia 11 de dezembro de 2006 foi um dia de confraternização dos padres que fazem parte do Ministério Cristo Sacerdote. Foi uma manhã de partilha, conversas e muita alegria. Compareceu um bom número de padres, embora muitos tenham faltado, mas foi o suficiente para fazer daquela manhã, uma manhã especial.

A confraternização aconteceu no apartamento de Pe. Lázaro, um dos coordenadores do Ministério. Todos foram muito bem acolhidos. Compareceu alguns coordenadores da RCC de Salvador e também, alguns seminaristas. Foi um dia muito especial e bem organizado.

Os padres do Ministério se preparam, agora, para participarem do Renasem em Rio Bonito, juntamente com todos nós seminaristas. O Coordenador do Ministério dos Sacerdotes, e também orientador espiritual do Ministério Renasem esteve presente à confraternização.




O Ministério tem acolhido com oração e apoio o Ministério de Seminaristas de nosso estado e muito tem contribuído para o fortalecimento do Ministério Renasem Bahia. Oremos, pois, por todos eles que tenham perseverança na caminhada ministerial.

MELHORES FOTOS DO MINISTÉRIO RENASEM BAHIA





Renasem Bahia em Notícias



DOMINUS NA BAHIA

Já se encontra à venda na Comunidade Católica Dominus de Belo Horizonte, o DVD gravado em Salvador, em abril de 2006. Foi um sucesso e lotamos a Concha Acústica do TCA para fazer deste dia um belissímo dia de louvor e benção para a glória de Deus. Maiores informações:
www.dominusbh.com









Realizar-se-á entre os dias 08 a 13 de janeiro de 2007, na cidade de Rio Bonito, em Niterói-RJ, o XXVII Renasem Nacional, promovido pelo Ministério de Seminaristas da RCC. Vai ser um grande momento de oração, pregação, partilha de vida e de avivamento da vocação e da fé. Maiores informações; renasembahia@yahoo.com.br

Vem aí o I Grande Encontro de Convivência do Ministério Renasem Bahia!



Espiritualidade, convivência e lazer: uma combinação ao sabor da Bahia!

Você não poderá perder o I Grande Encontro do ano promovido pelo Ministério Renasem Bahia. Preparem-se, pois Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, abre os braços para te acolher.
Será em Maio - 01 de maio de 2007 - Você que é padre ou seminarista que comunga da espiritualidade da RCC, do estado da Bahia é o nosso convidado para este dia de festa e de alegria, de celebração e de convivência, de vida fraterna e de partilha, de lazer e de muita diversão.
Em breve!!!

Pensamento Filosófico


ARTHUR SCHOPENHAUER
(1788-1860)
Filósofo alemão


Arthur Schopenhauer nasceu em Dantzig (Prússia), em 22 de fevereiro de 1788. Filho do comerciante Henrich Floris Schopenhauer e de Johanna Henriette Trosenier, que o encaminharam aos estudos voltados para o comércio. Viajou por diversos países da Europa com a finalidade de aprimorar seus conhecimentos. Após o falecimento de seu pai, provavelmente por suicídio, Arthur iniciou seus estudos humanísticos. Em 1807 matriculou-se no Liceu Weimar. Em 1809 cursou a faculdade de medicina de Gottigen, tendo como professor Schulze, que o aconselhou o estudo de Platão e Kant. Em 1811, na Universidade de Berlim, assistiu cursos ministrados por Schleiermacher e Fichte. Doutrinou-se pela Universidade de Berlim com tese intitulada "Quadrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente". Johanna, sua mãe, era escritora. Mulher bem sucedida como romancista, frequentava círculos que Arthur considerava "mundanos", e por isso não recebiam sua aprovação. Johanna criou um salão em Weimar, onde nas poucas visitas que Schopenhauer fez a este local, teve oportunidade de entrar em contato com Goethe. Tornaram-se amigos e Goethe acabou por sugerir que Schopenhauer trabalhasse uma teoria anti-newtoniana.

Este estudo possibilitou que, em 1816, realizasse um trabalho intitulado: "Sobre a Visão e as Cores". A relação mãe e filho era instável e conflituosa, levando Schopenhauer a distanciar-se definitivamente de sua mãe em 1814 . Ambos desvalorizavam-se mutuamente em público. A mãe, disse certa vez, que a tese de Schopenhauer não passava de um "tratado de farmácia", ao mesmo tempo que o filho declarava que Johanna somente seria lembrada por ter sido sua mãe, e não pelos romances que escreveu. Nesta época, Schopenhauer mudou-se para Desdra. No período compreendido entre 1818 e 1819, este filósofo viveu na Itália. Ao retornar em 1820, após submeter-se a uma seleção, passou a ministrar aulas em Berlim, na Universidade de Berlim. Neste período entra em conflito com Hegel, que lecionava na mesma universidade, disputando com ele a presença de alunos em seus cursos. Schopenhauer fracassa nesta disputa.

Com apenas quatro ouvintes em sua sala, renunciou às aulas. Apresentou crises depressivas após o ano de 1821, ao desentender-se com uma pensionista que residia na mesma pensão em que vivia. Este episódio, fez com que Schopenhauer se comprometesse economicamente com a pensionista por muitos anos. Mais tarde, Schopenhauer voltou a procurar a Universidade de Berlim para lecionar, mas não obteve êxito nesta procura. Publicou, nesta época a obra "O Mundo como Vontade e Representação", pela qual recebeu algum reconhecimento. Vinte anos após esta publicação, saiu a segunda edição desta obra, enriquecida com um segundo volume de notas e adiantamentos. Em 1831, para fugir de uma epidemia de peste que tomava Berlim, Schopenhauer mudou-se para Frankfurt, permanecendo nesta cidade até seu falecimento, que deu-se em 21 de setembro de 1860, vítima de pneumonia.

Viveu uma vida muito solitária, preferindo a companhia de animais a outros seres humanos. Nos últimos anos de sua vida, obteve reconhecimento do público em relação a sua obra, quando então na Alemanha a filosofia de Hegel perdeu sua força, dando lugar a filosofia de Schopenhauer. Suas idéias exercem forte influência sobre a cultura posterior à dele, o que percebe-se nas obras de Horkheimer, Wittgenstein e escritores como Tolstói, Zola, Anatole France, Kafka e Thomas Mann. Suas principais publicações foram: "O Mundo como Vontade e Representação"(1819 - 1ª edição); "Sobre a Quadrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente" (1813); "Sobre a Visão e as Cores" (1816); "Sobre a Vontade da Natureza" (1836); "Os Dois Princípios Fundamentais da Ética" (1841); "Parerga e Paralipomena" (1851- conjunto de ensaios). Schopenhauer critica vorazmente as filosofias de Fichte e Schelling, julgando-as "a enfatuada, vacuidade", apesar de reconhecer nelas algum talento. Seu maior alvo de críticas, porém, foi Hegel, a quem julga um "charlatão", rotulando sua filosofia como "palhaçada filosófica". Sua oposição a Hegel deve-se principalmente à concepção hegeliana da história como progresso.

Para Schopenhauer a história não nos ensina, sendo ela apenas repetição de fatos, não acrescentando nada ao homem. Considera que o idealismo está voltado a interesses ligados a Igreja e ao Estado. Identifica nesta corrente de pensamento uma posição sofística que atribuí principalmente a Hegel, concluíndo então que o idealismo não encontra-se comprometido com a verdade. A filosofia de Schopenhauer tem como referência a primeira filosofia de Kant, a quem sempre considerou como o filósofo mais original e importante da história do pensamento. Kant aponta a diferença existente entre o fenômeno e a coisa-em-sí, e acredita que o fenômeno é a única realidade acessível ao conhecimento, o que não pode-se conhecer é a coisa-em-sí. Para Schopenhauer o fenômeno não passa de aparência, ilusão, sonho - o que na filosofia indiana é definido como "Véu de Maia" - sendo que a coisa-em-sí é a realidade que se esconde atrás do fenômeno. A leitura que Schopenhauer atribuí ao fenômeno sob influência das filosofias indiana e budista, em nada se assemelha à filosofia kantiana. Partindo de sua concepção de fenômeno, Schopenhauer sugere que sua filosofia seja uma integração necessária à filosofia de Kant, pois ele acredita haver descoberto o acesso à coisa-em-sí, ao qual denomina " vontade".

O conceito de vontade deste filósofo diz respeito a algo infinito, uno, indizível, e não a uma vontade finita, individual, ciente. Ela estaria presente no homem, como em toda a natureza. Para Schopenhauer, a realidade é vontade irracional, onde o finito nada mais é que mera aparência da realidade. A vontade infinita, traz com ela a característica da insaciabilidade, sendo então algo conflituoso que geraria dor e sofrimento ao homem. Schopenhauer compreende o mundo como representação e vontade. O autor diz: "O mundo é minha representação." A representação implica em dois aspectos importantes: o sujeito da representação, que é o que tudo conhece e não é conhecido por ninguém; e o objeto da representação que é condicionado pelo tempo, pelo espaço e pela causalidade. O sujeito, para ele, estaria fora do tempo, sendo uno, indiviso, em todos os seres humanos capazes de representação. Caso o sujeito deixe de existir, deixa de existir com ele o mundo representado.

O homem, como representação é um fenômeno, assim como o mundo. Ambos são vontade. O corpo do homem, para este autor, é a objetivação da vontade, ou seja, do em-sí do homem. A realidade interna do homem, representada pelo fenômeno, é sua aparência. Vontade e corpo são inseparáveis, compondo um todo. A filosofia de Schopenhauer é tida como pessimista, pois o homem está enquanto finito na condição de mortal; a vontade muitas vezes não possuí meta nem finalidade, sendo insaciável. Isto tudo gera dor ao homem, o que leva ao autor afirmar: "Viver é sofrer". Esta dor aponta para as ausências do homem. A vontade pode ser temporariamente saciada, causando tédio ao homem, e logo em seguida a vontade passa novamente a sua condição de falta. A vida do homem oscila então entre a dor e o tédio. Este filósofo encontra na arte uma outra oportunidade de momentaneamente escapar da dor e do sofrimento humano.
Isto é possível quando o conhecimento desvincula-se da vontade em desinteressada contemplação. Aponta a música como a arte mais profunda e universal, sendo ela a imediata revelação da vontade. Pela primeira vez na História da Filosofia a música ocupa um papel de destaque.

Aponta a compaixão como sendo a forma pela qual o homem liberta-se de sua individualidade, reconhecendo-se como parte de um todo, compartilhando com os demais o sofrimento de viver. Isto, para ele é fundamental para o existir humano. Para Schopenhauer a salvação do homem do sofrimento de existir, consistiria em uma atitude radical, de renúncia do mundo e suas solicitações, anulando assim por completo a vontade, tornando-o realmente livre, indo ao encontro do nada.

Fonte: www.pucsp.br